Relatos de uma Vida
Hoje vamos dar início à nossa primeira história.
Prestem muita atenção pois é um relato verídico e muito forte.
Vamos lá?
Prestem muita atenção pois é um relato verídico e muito forte.
Vamos lá?
Parte 1
Relato de uma vida - Infância de horror
Relato de uma vida - Infância de horror
Desde o ventre, a minha mãe não me aceitava e amaldiçoou o dia em que nasci. Era uma criança linda, a minha mãe preocupava-se em deixar-me a mim e aos meus quatro irmãos sempre limpinhos e bem arrumados, esse era o único momento que recebia um bom cuidado dela. Pois deixava bem claro para mim, que era a pior coisa que aconteceu em sua vida.
A minha família e os meus vizinhos eram frequentadores assíduos de centro espírita, eu gostava muito de ir e participava de tudo que faziam, não perdia uma “festinha”. Um dos meus sonhos quando crescesse era ser mãe de “santo”.
Conforme fui crescendo neste ambiente, percebi que era uma criança diferente, porque coisas estranhas começaram a acontecer comigo. Ouvia vozes, via pessoas mortas e quando começava a escurecer, sentia muito medo e ficava apavorada.
A minha saúde ficou muito debilitada, sentia fortes dores no estômago e lembro que depois de chutar um despacho, os meus pés incharam tanto que não conseguia ficar de pé e quase amputaram os meus pés porque os médicos não conseguiam diagnosticar nenhuma doença e consequentemente, não havia cura.
Isso era apenas o começo do meu tormento, o pior ainda estava por vir...
Numa determinada noite, quando todos já estavam dormindo, senti algo estranho.
- Mas o que é isso? O que vocês estão fazendo comigo? Me deixa, está doendo, sai daqui, não, não...
Eu era uma criança indefesa de apenas seis anos e duas pessoas da minha própria família estavam a agredir-me e abusando do meu pequeno corpo!
- Ai, está doendo muito, por que eles fizeram isso comigo?
Fiquei desesperada e sem entender o que tinha acabado de acontecer, só sentia muita dor e a minha cabeça estava confusa. O mais estranho era que estávamos todos no mesmo quarto, mas ninguém acordava para me socorrer, ninguém viu nada. Estava acuada dentro da própria casa.
O pior é que não foi só dessa vez, mas continuaram por mais oito anos. Disse que falaria para a minha mãe, mas as ameaças e as surras me deixavam cada vez mais aterrorizada e impotente diante da situação.
A partir daquele dia não fui mais a mesma pessoa, tornei-me uma criança triste e revoltada. E naquele mesmo dia aconteceu algo inusitado que mudou totalmente o rumo da minha vida.
Continua...
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